Responsável pelo Instituto Construir Ser alerta: os maiores agressores de crianças são conhecidos e fazem parte do ambiente familiar.
Reprodução: Cidade Alerta / RecordTV
A morte do menino Henry, por um suposto espancamento dentro de casa, chocou o Brasil. Segundo o delegado que investiga o caso, o namorado da mãe, o vereador Dr. Jairinho, do Rio de Janeiro, foi o responsável pelas agressões que levaram o garoto à morte.
Dados da perícia revelaram que a sessão de tortura contra Henry começou às 23:30 da noite e terminou duas horas depois. Quando o garoto deu entrada no hospital, por volta de quatro da manhã, ele já estava morto.
Cada detalhe revelado sobre o caso é chocante pela crueldade cometida por uma pessoa com trânsito na sociedade, que se define como um cristão e, por conta disso, conquistou boa parte do eleitorado que o elegeu em cinco mandatos.
Quanto à mãe, ela chegou a ser diretora de escola e, para a polícia, concorreu para o crime por omissão, uma vez que era a responsável por zelar pela integridade física e psíquica do menor.
Em entrevista ao programa Cidade Alerta, da Rede Record, a psicóloga clínica Ana Café discutiu o perfil do casal, a partir dos testemunhos, apontados no inquérito, e das conclusões da polícia. Ela faz um alerta a sociedade, já que os maiores agressores de crianças são conhecidos e fazem parte do ambiente familiar.
“As vítimas de agressão costumam demonstrar, por meio de atos, o que elas não conseguem verbalizar. A pressão psicológica que a criança sofre diante da ameaça de um adulto pode trazer consequências imediatas e guardar sequelas por toda a vida”, afirma Ana Café.
Quem opta pelo silêncio ao testemunhar maus-tratos é cúmplice de um crime. O Disque 100 é um serviço criado exatamente para atender esses casos, em que o denunciante também é vítima da opressão e do assédio violento do agressor.
Para ver a reportagem completa com a participação da psicóloga Ana Café:
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